- PROGRAMA "DIÁLOGO ABERTO" -
Entrevistas sobre temas sempre importantes.
De segunda a sexta-feira, das 11 às 12 hs.
Produção: Terezinha Jovita
Apresentação: Regina Trindade
Ouça aqui: http://www.rtv.es.gov.br/web/player_radio.htm

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O Santo Graal: qual é a verdade sobre o "Cálice Sagrado"?

Documentário "Os Cavaleiros Templários"
(dublado em português e com duração de 47 minutos)
da National Geographic.
Haveria ma relação entre os antigos Templários e o Graal?
Teria sido a Ordem dos Templários a origem da Maçonaria?
Que relação haveria entre eles e Jesus?

Sempre que se aproxima a Semana Santa ou o Natal, ampliam-se os interesses sobre  vida de Jesus. Ultimamente tem crescido principalmente os debates sobre o Jesus que a Bíblia não revela. Por exemplo, aquele Jesus que não é citado nos Evangelhos quanto seu período de vida dos aproximadamente 12 aos quase 30 anos de idade. Existem também muitas teorias sobre Jesus que estão ganhando um número cada vez maior de adeptos, em todo o mundo, tanto entre cientistas como entre teólogos e leigos. As igrejas - como era de se esperar - veem esses relatos com um aparente ceticismo. 
Muitos desses relatos se referem ao Santo Graal? Mas o que era o "Santo Graal"? Um cálice? Uma pedra? Que poderes sagrados ele continha? Será que ele realmente existiu? Será que ainda existe? Se existe, onde está? E de onde veio?
Para muitas pessoas - entre estas muitos cristãos - o Santo Graal é o cálice que Jesus usou para tomar vinho na "Última Ceia", na noite da véspera de sua crucificação, em companhia dos doze apóstolos. Segundo uma narrativa que tem sido passada de geração em geração desde aquela época - mas que não consta nos relatos do Novo Testamento - foi com o mesmo cálice que José de Arimatéia, um seguidor de Jesus, colheu parte do sangue do Filho de Deus durante seu martírio na cruz e depois o guardou num local secreto, no Templo de Jerusalém. Segundo a tradição, o objetivo de José tornar o cálice santificado pelo sangue de Jesus.    
O Graal aparece com muita frequência nas lendas sobre Arthur, o rei da Bretanha, e seus Cavaleiros da Távola Redonda. Nelas, o objeto assume a posição de um personagem quase tão importante quanto o personagem principal. Na primeira delas, Arthur teria organizado um grupo de 12 homens de sua mais alta confiança para designá-los para uma missão importantíssima: encontrar o objeto sagrado que seria capaz de garantir o restabelecimento da ordem e da paz na Bretanha. Este objeto seria o Santo Graal. 
Em outras narrativas, e até mesmo em teorias formadas por estudiosos respeitados, o Graal é visto como um símbolo da descendência de Jesus. De acordo com essas teorias, Jesus teria se casado, e deste casamento nasceram seus filhos, os filhos de seus filhos e assim por diante. Alguns teóricos defendem a ideia de que entre esses descendentes do Filho de Deus estavam os Merovíngeos - uma dinastia da qual fizeram parte os primeiros reis da França. Eles alegam que o nome "Santo Graal" surgiu de uma interpretação equivocada da expressão francesa "Sang Real" ("Sangue Real") como referência ao sangue de Jesus, que era chamado "Rei dos Reis", "Rei dos Judeus", etc. Sugerem também  que Jesus estava prevendo o nascimento de seus descendentes e que eles seriam reis, quando ele dizia que após sua morte viria um "Novo Reino". 
Nas lendas sobre Arthur, o rei bretão acreditava que o Graal seria capaz de curar doenças e salvar a Bretanha contra forças inimigas. Por isto ele enviou seus 12 homens de maior confiança para tentar encontrar o cálice. Uma coisa é evidente: as coincidências entre as histórias sobre o rei Arthur e Jesus são muitas, e parecem conter uma mensagem, embora não saibamos qual. Arthur era um rei, e Jesus era visto - pelo menos sob um ponto de vista metafórico - como um "rei". Arthur organizou um grupo de 12 homens de sua confiança - os Cavaleiros da Távola Redonda - para auxiliá-lo a governar seu país, e Jesus também organizou um grupo de 12 homens de sua confiança - os apóstolos - para divulgar a Palavra de Deus. Arthur foi criado e educado por Merlim, um mago celta. Jesus, segundo muitas teorias, teria recebido o cálice como presente de um mago celta quando ele visitou a Cornualha, numa península a sudoeste da Inglaterra. 
Mas o Graal teria que ser necessariamente um cálice? Em algumas obras literárias - como "Parzifal", do alemão Wolfram von Eschebach - ele é descrito como uma pedra: um imenso pedaço de esmeralda trazido do céu por anjos, e que emitia luzes maravilhosas. Muitas outras teorias tem surgido ao longo do tempo como tentativas para responder a  muitas perguntas. Por exemplo: qual era a relação entre o Graal e a Ordem dos Templários? Teriam sido os Templários a origem da atual Maçonaria? Sugiro que assista ao vídeo acima e obtenha suas próprias conclusões. 

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