- PROGRAMA "DIÁLOGO ABERTO" -
Entrevistas sobre temas sempre importantes.
De segunda a sexta-feira, das 11 às 12 hs.
Produção: Terezinha Jovita
Apresentação: Regina Trindade
Ouça aqui: http://www.rtv.es.gov.br/web/player_radio.htm

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Manifestações nas ruas são temas discutidos em salas de aula

Em Vitória, 
um fato inédito na história dos protestos populares no Espírito Santo:
mais de 100 mil pessoas participaram da passeata pela Reta da Penha
na noite de 16 de junho.
(Foto: Folha Vitória)

Os protestos nas ruas de todo o Brasil 
tem atraído tanta atenção 
que se tornaram temas de debates em escolas por exigência dos próprios alunos.














As manifestações populares ocorridas recentemente em todo o país despertaram as atenções a tal ponto que repercutiram em quase todo o mundo principalmente através da Internet e agora são temas discutidos nas escolas por iniciativa dos próprios estudantes. Isto vem ocorrendo com destaque em São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG). Os estudantes estão tentando entender o que está acontecendo em seu país, procurando aprender os significados de termos como "mobilização social", "democracia", "política", etc. Não se pode dizer, portanto, que as manifestações não estão trazendo resultados animadores. 
Em apoio a esta iniciativa, professores de ensino médio estão "quebrando protocolos": deixam um pouco de lado o conteúdo previsto na programação curricular e promovem reflexões sobre estas manifestações que já estão fazendo parte da História do Brasil. No Colégio Marista Dom Silvério, em Belo Horizonte, até professores de química e matemática decidiram atender às reivindicações dos alunos nesse sentido. São sinais evidentes de que as manifestações, que começaram em São Paulo e se espalharam por todo o país (veja na foto o exemplo do que aconteceu em Vitória naquela noite e se repetiu por vários dias), fizeram os adolescentes perceberem que não lhes bastava saber o que estava acontecendo, precisavam participar e discutir. Eles perceberam que o motivo do que começou a ocorrer em São Paula era muito mais do que manifestar-se contra os aumentos das passagens de ônibus: era mostrar a insatisfação geral contra a corrupção, contra os descasos com a educação e a saúde pública e todos os fatos negativos que acontecem no Brasil.
Ao que parece, os protestos não pararam. Percebo que as manifestações nas ruas estão passando pelo que talvez seja um intervalo para reflexões e as discussões estão sendo exigidas pelos próprios jovens e adolescentes dentro das salas de aula. Com certeza, a curto ou a longo prazo, vem algo mais por aí. 

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