- PROGRAMA "DIÁLOGO ABERTO" -
Entrevistas sobre temas sempre importantes.
De segunda a sexta-feira, das 11 às 12 hs.
Produção: Terezinha Jovita
Apresentação: Regina Trindade
Ouça aqui: http://www.rtv.es.gov.br/web/player_radio.htm

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Crianças com perfis em redes sociais online é sempre perigo extremo











































Se você acredita que monitora o uso da internet pelos seus filhos, 
está muito enganado: 
não há como monitorar, 
eles podem encontrar centenas de maneiras de "driblar" seu monitoramento 
em casa e fora de casa. 
Observe cuidadosamente todos os detalhes das informações na ilustração acima 
(se as letras estiverem muito pequenas para você, use a ferramento para aumentar a visualização da página). 


Uma pesquisa divulgada hoje pelos jornais "O Globo online" e "Estadão online" revela que, no Brasil, 70% de crianças e adolescentes com idades entre 9 e 16 anos que usam a internet tem perfis próprios no Facebook e em outras redes sociais online. Quarenta e dois por cento deles tem 9 e 10 anos, o que é altamente preocupante se lembrarmos que os pedófilos e outros tipos de criminosos estão sempre criando novos meios de acessar esses perfis. Isto coloca em risco as crianças, os adolescentes e toda a família - inclusive as pessoas que talvez nem usem a internet. Dos usuários brasileiros da internet que tem 15 e 16 anos de idade, 83% tem perfis nas redes. 
A pesquisa foi feita pelo Centro de Estudo sobre Tecnologias de Informação e Comunicação no Brasil (CETIC.br). Foram entrevistados 1.580 usuários de 9 a 16 de idade e seus respectivos pais, mães e outros responsáveis por eles. Constatou-se que 42% dos perfis desses usuários são privados (só podem ser vistos por amigos), mas isto não garante a segurança: os criminosos podem clonar fotos e nomes de seus amigos e criar perfis falsos para enganar as crianças e estabelecer contatos com elas como se fossem esses amigos.
Trinta e um por cento dos usuários de 9 a 16 anos confirmaram que tem perfis onde permitem que seus perfis sejam acessados por amigos de seus amigos, o que multiplica a possibilidade de se tornarem vítimas dos criminosos. Como se isto não bastasse, 25% confirmaram que seus perfis são públicos (podem ser acessados por qualquer pessoa). Estes estão totalmente expostos às ações criminosas. 
Também foi demonstrado que 47% dos que tem de 9 a 16 anos usam esses perfis diariamente em casa, nas escolas, em lan houses, em casa de amigos, etc. Ou seja: não há como os pais garantirem que seus filhos usem a internet de forma segura. O mais grave é que 23% dos que tem de 11 a 16 anos confirmaram que já fizeram contatos e já se encontraram particularmente com pessoas que nem conheciam. É claro que a percentagem real é bem maior do que 23% porque, com certeza, muitos entre os que negaram isto mentiram. Não é demais lembrar que frequentemente os noticiários estão mostrando casos de jovens e crianças que desapareceram ou que tiveram até mortes confirmadas após marcarem encontros através dessas redes sociais. 

E os pais, mães e outros responsáveis, o que disseram?

Setenta e um por cento dos pais, mães e outros responsáveis - ou que pelo menos deveriam ser responsáveis - disseram, segundo a pesquisa, que acreditam que seus filhos usam a internet com segurança. Ora, se até a maioria dos adultos comete erros quanto à segurança quando usam a internet (não somente as redes sociais), imagine o que pode acontecer com relação a adolescentes e crianças. Querendo demonstrar confiança em seus filhos, os pais, mães e responsáveis os deixam expostos a qualquer coisa. O resultado obviamente tende a ser fatal. 
Quando foram questionados sobre como eles obtém informações sobre segurança no uso da Internet, 52% desses pais, mães, etc., disseram que se baseiam em informações por televisão, rádio, jornais, entrevistas, etc. Por outro lado, isto quer dizer que 42% - uma porcentagem alta, embora menor - nem ao menos buscam informações. 


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