- PROGRAMA "DIÁLOGO ABERTO" -
Entrevistas sobre temas sempre importantes.
De segunda a sexta-feira, das 11 às 12 hs.
Produção: Terezinha Jovita
Apresentação: Regina Trindade
Ouça aqui: http://www.rtv.es.gov.br/web/player_radio.htm

quinta-feira, 2 de maio de 2013

TROMBOSE - Uma História com Final Feliz.

A ilustração mostra os locais do corpo
nos quais pode ocorrer uma trombose. 
A trombose é um problema grave que precisa ser devidamente cuidado. 
Mas quem tem trombose
não precisa se preocupar 
com  pessoas que dizem que já houve casos
em que foi necessário amputar uma perna, uma mão, etc. 
Por experiência própria,
digo que isto é exagero dessa gente.


A trombose é a formação de um trombo num vaso sanguíneo. O trombo é uma coagulação do sangue dentro do vaso sanguíneo formando plaquetas que se agregam entre si. Se alguém lhe disser que já houve casos de trombose em que as pessoas tiveram que ter partes do corpo amputadas, não leve isto a sério: eu tive uma trombose gravíssima e isto nunca foi cogitado nem pelos médicos que cuidaram do meu caso que isto poderia ocorrer. 
Aquela era a tarde de uma segunda-feira, 13 de abril de 2009. Eu sentia dores na parte frontal da coxa esquerda e no lado esquerdo do ilíaco. Fui levado por familiares ao pronto socorro do Hospital Metropolitano, em Campo Grande (bairro do município de Cariacica - ES), e o médico que me examinou disse que eu poderia voltar para casa, pois não havia nada demais e a dor logo passaria, bastando para isto um repouso.
Fiz o repouso recomendado, mas a dor não passou. Na quarta-feira da mesma semana, dia 15 de abril, a dor estava mais intensa, e meus familiares me conduziram ao Hospital Santa Mônica, em Vila Velha. Lá, sim, recebi o devido tratamento, e o médico do pronto socorro determinou internação imediatamente. Estava constatada uma trombose gravíssima na perna esquerda e em alguns vasos do lado direito da região do ilíaco. 
Fui submetido a uma cirurgia muito bem sucedida, realizada pelo competentíssimo - e até hoje meu amigo e amigo da minha família - Dr. José Roberto Cerqueira, especialista em problemas vasculares. Foi constatado que eu estava também com um pouco de anemia, embora não sentisse sintomas disso. Isto me fez necessitar de receber sangue doado. Não foi difícil conseguir o volume de sangue doado necessário, por duas razões: meu tipo sanguíneo é A positivo, o que me permite a condição de receber sangue de qualquer outro tipo, e todos os parentes e amigos que souberam do problema e tinham condições se prontificaram imediatamente a fazer suas doações. Pessoas que nunca doaram sangue antes doaram naquela ocasião, e quem não estava em condições de doar levou doadores ao posto de doação. Ao final do mesmo dia, no hospital, recebi a informação de que já havia sangue doado em meu nome o suficiente para abastecer o hospital por muitos dias.
Permaneci internado por 15 dias: sete deles no Centro de Tratamento Intensivo, onde fiquei sob os cuidados do Dr. Léo - o popularíssimo "Dr. Léo do Hospital Santa Mônica" - e, claro, dos enfermeiros e das enfermeiras que cuidaram de mim com grande carinho. Nos outros sete dias, permaneci num dos apartamentos do hospital, onde também fui tratado com extremo cuidado, atenção e carinho dos enfermeiros e das enfermeiras. Sempre que lhe era possível, José Roberto me visitava para verificar como estava a minha recuperação.
Como vocês podem ver pela minha descrição, o tratamento que recebi no Santa Mônica foi excelente sob todos os aspectos. Porém, não posso negar que a vontade de voltar para casa era grande, mas a necessidade de ainda receber cuidados médicos ainda era maior. Esta foi a razão pela qual permaneci internado por tanto tempo. Enquanto me aplicavam injeções, soros, etc., as enfermeiras brincavam comigo, vez por outra me contavam piadas e casos engraçados, e isto me fazia me sentir muito bem. No dia 21 de abril, recebi alta e retornei para casa. 

Em casa, ainda sob recomendação médica, ainda tive que permanecer em repouso por uns dias. Ao mesmo tempo, andava pela casa para me exercitar. Desde então, pratico hidroginástica na academia Formas do Corpo (em Alto Lage, Cariacica) duas vezes por semana, faço caminhadas nas ruas do bairro onde moro, e levo uma vida normal como a de qualquer pessoa saudável. Vez por outra faço uma visita ao consultório do Dr. José Roberto, que certo dia - pouco tempo depois da minha alta no hospital - disse estar surpreso com a rapidez da minha recuperação. Minha vida social está normal (vou a festas, encontros com amigos, cinema, etc., normalmente), faço tudo que gosto de fazer. Atuo como cantor e tenho sido convidado para cantar em vários locais, festas, etc. Não tive que ter parte alguma do meu corpo amputada, minha vida continua normalíssima, estou ótimo, vivo feliz graças ao empenho e à dedicação da minha noiva, dos nossos familiares, dos nossos amigos e de nós mesmos.

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